Após sair o censo IBGE 2010, fiquei triste em ver cidades do interior sofrendo com a falta de estrutura e com um grau muito alto de pobreza. Municípios reféns do poder publico e programas como bolsa família e outros custeados por iniciativas privadas ou municipais. Isso é alarmante para o nosso estado, o quinto mais rico do país.
Vejo cidades completamente sem vida, e sem ar para respirar. O futuro de jovens e crianças dessas regiões ficam presos pela falta de emprego e estudo, que a cidade não proporciona. Prefeitos a merce apenas da receita municipal não tem alternativas de uma vida melhor para seus moradores. O principal recurso para um futuro melhor é o que mais falta. Para onde vai os jovens que precisam de trabalho ou fazer uma faculdade? Acabam abandonando seu município seguindo para um que lhe ofereça tudo que precisa para não mais depender dos pais, ou não mais sofrer como seus pais sofriam.
Hoje a mentalidade dos jovens não é mais a roça, capinar jamais. Existe a possibilidade de serem agrônomos, engenheiros ambientais, arquitetos, advogados etc...Sofrimento ainda existe. Dependência ainda existe. A esperança ainda existe. Mas o medo de que as cidades do interior paranaense possa se tornar fantasmas também existe. Então pare pra pensar, estamos perdendo população e não é pouco. A consequência disso não é nada boa.
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